É praticamente impossível dar uma resposta universal a essa pergunta, porque ela depende de muitas variáveis. A diferença de ganho em aproveitamento da matéria-prima certamente depende da qualidade dos planos de corte que eram feitos anteriormente, sem a ajuda do programa.
Outra coisa que se pode dizer sem medo de errar: os projetos maiores, com mais peças, e/ou mais complexos, com muitas peças diferentes, são os mais favorecidos, porque são os mais sujeitos ao erro humano.
De qualquer forma, especialistas estimam que, em média, o ganho possa ir muito além de 30%. Mesmo em uma projeção mais tímida, de 10%, os ganhos finais são bastante representativos, como mostra o exemplo abaixo.
Vamos considerar a economia para um cliente Corte Certo que produza mil peças por semana, cada peça com 1m² em média. Em resumo, produz 1000 m² por semana.
- Sem o otimizador: aproveitamento médio de 80%. Portanto, 1250m² de chapas são necessários para produzir as mil peças.
- Com o otimizador: aproveitamento médio pode subir para 90% ou mais. Ou seja, aproximadamente 1100m² de chapas serão necessários para produzir as peças.
Para verificar qual foi o ganho, basta calcular a diferença de chapas usadas nos dois casos (no exemplo acima, 150m² por semana) e multiplicar pelo preço do metro quadrado.
Normalmente essa economia de material paga o investimento no otimizador de corte em poucos meses, ou até em poucos dias. Há casos de clientes que o pagam em um único cálculo. Tudo depende da quantidade de peças cortadas e do preço do material utilizado. E, de qualquer maneira, a economia da matéria-prima é apenas um dos benefícios que o Corte Certo traz. Leia sobre isso na resposta da próxima pergunta.