Em fábricas que trabalham com chapas, bobinas, barras ou perfis, a otimização do corte exerce um papel decisivo na produtividade e, consequentemente, no lucro da empresa. Mas, nos últimos anos, uma nova fronteira tecnológica vem ganhando destaque: a personalização do plano de corte.
Ao contrário dos sistemas tradicionais, que entregam resultados padronizados, os softwares avançados (como a linha Corte Certo) se adaptam à realidade de cada operação, considerando máquinas, materiais, fluxo de produção e até particularidades dos clientes.
Personalização: o novo estágio da automação industrial
Durante muito tempo, automação significou mecanizar tarefas repetitivas. Hoje, automação significa inteligência adaptativa. A personalização do plano de corte representa essa evolução: o software deixa de ser um “gerador de diagramas” e passa a se tornar um agente estratégico, capaz de moldar exatamente o comportamento da produção.
Quando o software entende e replica a lógica produtiva da empresa, ele passa a influenciar indicadores essenciais, como:
- Taxa de aproveitamento de material
- Tempo de setup e tempo total de corte
- Produtividade por turno
- Custo por peça
- Desperdício e estoque de retalhos
- Retorno sobre investimento (ROI)
Variáveis técnicas que transformam o desempenho
A personalização acontece quando o software permite configurar, em detalhe, todas as variáveis relevantes do processo. As variáveis determinam como será o plano de corte, o tempo de execução e até a forma como operadores e máquinas podem interagir com o material.
1. Tipo e espessura do material
Materiais diferentes exigem estratégias diferentes. MDF, vidro, ACM, aço ou películas não respondem da mesma forma ao corte. Ao personalizar essa variável, o plano de corte já nasce compatível com as limitações e possibilidades de cada material.
2. Sentido do veio / orientação obrigatória
Em materiais como MDF, madeira maciça, vidros canelados e mármores, respeitar o sentido do veio ou a orientação da estampa é indispensável para manter a qualidade visual.
o Corte Certo permite a liberação de determinadas peças para o giro na hora do cálculo, para obter alguma melhoria na otimização dos planos de corte. É o caso de fundos de armários ou de gavetas, em que a peça não ficará tão visível.
3. Controle inteligente de sobras e retalhos
Retalhos têm valor. Ao configurar o tamanho mínimo aproveitável para sobras, o software não apenas separa e gera etiquetas de identificação para esses retalhos, como ainda faz os cálculos de otimização de planos de corte, buscando bons tamanhos para sobras de uso futuro.
4. Tipos de máquinas e sequenciamento de cortes
Uma fábrica com serra vertical não opera da mesma forma que uma com máquina CNC ou guilhotina industrial. A personalização dos planos de corte não apenas considera as restrições de cada máquina, mas tira proveito de suas vantagens em favor da produção. Desta forma, pode, por exemplo, ser calculado para priorizar a saída de determinadas peças que precisarão seguir para a usinagem.
Quando o plano de corte reflete o DNA da empresa
A personalização não é apenas técnica, ela também é estratégica.
Cada empresa possui seu DNA produtivo:
- O tipo de cliente que atende
- O padrão de acabamento que entrega
- O ritmo e estilo de produção
- O tipo de maquinário utilizado
- O nível de automação
- A lógica interna de estoque e logística
- O histórico de demandas e prazos
Quando o software incorpora essas características, ele se transforma em um espelho da operação real. Logo, isso significa:
1. Menos decisões manuais, mais inteligência operacional
Operadores deixam de ajustar resultados manualmente, o sistema já entrega planos alinhados com a cultura e a estratégia da empresa.
2. Padrões internos são respeitados automaticamente
O plano de corte passa a seguir as regras internas:
- Dimensões preferenciais
- Tipos de retalho aceitos
- Ordem de produção
- Sequenciamento de cortes
- Métodos de montagem
3. Consistência de produção entre turnos
O que antes dependia da experiência individual do operador passa a ser padronizado, possibilitando qualidade constante.
4. Melhor comunicação entre setores
Quando o software já interpreta as regras produtivas, áreas como engenharia, PCP, estoque e operação trabalham com menos ruído e menos retrabalho.
5. Ganhos progressivos e cumulativos
Quanto mais o software entende a fábrica, mais preciso ele fica e maior o ROI ao longo do tempo.
Otimize a sua produção com o Corte Certo
Agora você já compreendeu que sistemas como o Corte Certo permitem configurar cada variável com profundidade, criando planos de corte que realmente fazem sentido para a operação.
E, mais do que isso: fortalece o DNA produtivo da empresa, fazendo com que cada corte reflita a inteligência que existe por trás da operação.
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