Parametrizar

 

A palavra parâmetro, de onde se origina o verbo, é aplicável a inúmeras atividades, como as de gestão, estatística, informática e outras, mas o que interessa aqui é entendê-lo no contexto da modelagem em 3D. O que você entende quando é informado que todos os componentes da galeria do ProjeteCerto são parametrizados?

Tome por exemplo um balcão com uma porta e gavetas que você baixe da galeria para o SketchUp. Por estar parametrizado, já não é mais um simples desenho. Significa que um profissional dedicou a ele alguns dias de seu esforço e qualificação para escrever algo como umas três mil linhas de código.

Ok, mas o que você ganha com isso?

Flexibilidade, velocidade, precisão, economia. Com esse objeto paramétrico no SketchUp, você pode puxar por uma das quinas para aumentar ou reduzir a sua largura, profundidade ou altura, com a certeza de que todas as proporções e as regras do sistema construtivo do móvel serão mantidas.

Simples assim.

Dinâmico x paramétrico

Dinâmico é outra palavra frequentemente utilizada para identificar um desenho de objeto tridimensional com as características descritas acima. Mas não parece que sejam sinônimos perfeitos. Pelo que mostra o uso mais comum das palavras, os modelos dinâmicos não costumam ter todos os atributos da parametrização.

No exemplo do balcão, a parametrização permite (pelo menos para os modelos da galeria do ProjeteCerto) ir muito além do crescimento ou redução do móvel com manutenção das proporções.

Duas características práticas são fundamentais para que um móvel possa ser incluído na galeria construída pela empresa Gabster Tecnologia:

  1. Obediência aos limites requeridos pelas ferragens ou recursos técnicos de fabricação.
  2. Adaptação a modelos construtivos adequados.

No primeiro caso, não será possível aumentar indefinidamente a profundidade de uma gaveta se o modelo prevê o uso de corrediças com limitações de comprimento.

Da mesma forma não será possível expandir indefinidamente o comprimento do móvel sem a inclusão de um reforço para a sua sustentação.

Para ambos os casos os modelos paramétricos avisam dos limites e oferecem automaticamente as sugestões.

Um exemplo em que isso fica ainda mais claro: vamos supor que você havia previsto inicialmente um acabamento madeirado para a porta do nosso balcão exemplo e que decidiu substituí-la por um vidro. Como você pode ver na ilustração abaixo, automaticamente a porta incorporou uma esquadria que antes era desnecessária, ao mesmo tempo em que sugeriu novos puxadores.

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A substituição pelo vidro nas portas e frentes de gaveta ocasionou incorporação automática de esquadrias e troca de puxadores.

O fim do Planejado? Ou o recomeço?

Não é raro que o móvel Planejado seja entendido como o Sob Medida (em contraposição ao Seriado e ao Modulado). Mas poderia ser confundido também com o Modulado, já que é disso que se trata o Planejado: usar módulos pré-fabricados em dimensões padronizadas para resolver da melhor forma possível a necessidade do cliente.

Com o uso de plataformas de grande precisão como a do ProjeteCerto, essa limitação de não aproveitar 100% da área disponível tende a ir desaparecendo. Antes restritas às grandes grifes do mercado, capazes de investir em softwares de custos proibitivos para empresas menores, as novas soluções permitem a elas trabalhar com variações que chegam a milímetros. É o Planejado realmente se aproximando do Sob Medida.

E como tudo o que é bom pode ainda ficar melhor, é possível dimensionar conjuntamente vários módulos – basta que todos eles estejam selecionados. É a chamada Escala Conjunta, que traz ganho de tempo e evita erros.

Precificação com toque de mágica

Parece mágica, mas não é. As soluções da Gabster com as do Corte Certo permitem ao projetista obter em poucos segundos o custo de determinado móvel que tenha acabado de ser modelado. Até aí, pouca novidade. A mágica surge quando o projetista, ao reduzir um pouco o móvel, já consegue saber se haverá redução no consumo de placas e quanto isso representará em custos.

 

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