A ação de otimizar está em nosso dia a dia e nem percebemos. Otimizamos quando escolhemos o melhor trajeto para chegar até o trabalho, pegando atalhos, desviando do trânsito, etc. Quando cozinhamos, quando fazemos a faxina, quando organizamos o nosso dia de trabalho. O tempo todo estamos otimizando.
Mesmo assim, até pouquíssimo tempo atrás, a palavra “otimizar” nem sequer constava nos nossos dicionários, embora já fosse aceita pelos países de língua inglesa, espanhola e francesa, entre outros. Mas estar dicionarizada não significa a oficialização do termo, que só é dada com a publicação no VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), editado pela ABL (Academia Brasileira de Letras). Até o final de 2009, isso ainda não havia ocorrido.
Esse é um termo que ganhou muita força com o crescimento da informática, já que o principal objetivo dos softwares sempre foi o de “melhorar” alguma coisa “de modo a ser mais simples e o mais rápido possível”, como define “otimizar” o dicionário Aulete. A definição do Michaelis de “tornar ótimo” é mais condizente com a palavra, mas nem sempre seu objetivo é alcançável. O que se espera é uma melhora com objetivo de alcançar o máximo.
Pensando em otimizar como resultado de técnicas matemáticas, o objetivo será encontrar os valores máximos e mínimos. Ou seja, os valores ótimos.
No caso do Corte Certo essas técnicas são empregadas para melhorar o aproveitamento da matéria-prima e tornar mais rápido todo o processo de corte, o que pode incluir opções de empilhamento.
Além disso, outros objetivos vão se agregando, seja como consequência ou como complemento. Por exemplo: melhoria na organização, através da padronização da documentação gerada pelo programa; auxílio na precificação; auxílio no controle dos pedidos; auxílio em processos industriais; auxílio na compra de matéria-prima; auxílio na venda; redução de desperdício; e aumento de lucratividade.
Eventualmente o usuário poderá sacrificar um pouco do objetivo de alcançar o melhor aproveitamento possível do material em troca de otimização do processo de corte, ou seja, o ganho de tempo no uso da máquina de corte, da mão de obra disponível para o trabalho, do tempo de estoque da matéria-prima, etc.