VENDENDO SEM VENDER
Os principais números da Formóbile 2014 - Mais de 60 mil visitantes para mais de 750 marcas nacionais e internacionais – indicam crescimento da feira e a consolidam como uma das mais importantes da América Latina. Apesar disso, num ano eleitoral, de cenário econômico instável, a descrença em bons resultados de alguns expositores era inegável.
Ao final dos seus quatro dias de duração, mesmo para esses mais céticos, os resultados foram animadores.
Para a Corte Certo, em particular, os melhores resultados não são necessariamente os de venda direta, embora elas também tenham acontecido. “Os nossos visitantes”, explica Joerly Santos, diretor de Marketing da empresa, são principalmente aqueles que não têm tantas oportunidades de conversar com nossos desenvolvedores - são decisores compras, que não necessariamente usam o software no dia-a-dia, como diretores ou proprietários, gerentes de TI ou gerentes de produção”. “São pessoas geralmente com visão mais ampla que a de simples usuários do programa, do ponto de vista do negócio, e que estão interessados em descobrir o que seus funcionários estão deixando de aproveitar dos recursos que o Corte Certo oferece, ou que tipo de integrações podem ser estabelecidas em sua empresa” – completa Santos.
Essas conversas, assim como as feitas com usuários finais do programa, trazem também à tona ideias que vão muito além do simples desenvolvimento de novas funcionalidades para o Corte Certo, mas que tratam diretamente de discutir novos processos de produção.
Essa é, aliás, uma conversa que acaba por envolver outros desenvolvedores de softwares, particularmente os de projeto e os de ERP, além de fabricantes de máquinas, em especial as seccionadoras.
O bom aproveitamento de toda essa colheita de informações, na forma de desenvolvimento de novas funcionalidades, de ajustes às que já existem ou de acordos para integrações é que acabam potencializando os bons negócios de médio e longo prazo.
Essa é o que Santos chama de “venda sem venda”, a que surge naturalmente da troca interessada de ideias, em vez daquela conversa típica de vendedor, e vai acontecer depois, através de pedidos não necessariamente assinados. “Ela é baseada na confiança que o potencial cliente leva ao conversar pessoalmente com os técnicos especializados, e na impressão de seriedade de intenções que ele deixa em nosso stand” - conclui.