Uma sequência de cortes guilhotináveis (de um lado para outro da chapa) em um mesmo sentido – horizontal ou vertical – compõe uma fase de corte, eventualmente também chamada de estágio de corte. Assim, quando se pede um plano de corte em duas fases, espera-se girar apenas uma vez (2ª fase) as tiras produzidas na primeira fase de corte.
Os cortes em duas fases podem ser:
- Exatos – em que todas as peças de uma mesma tira possuem a mesma largura. A primeira vantagem desse tipo de plano é o ganho de tempo com a minimização do manuseio do equipamento para ajustes a diferentes larguras da tira a ser cortada. Outra vantagem é que o seu cálculo naturalmente acaba por reunir, nas mesmas chapas, as peças de mesmas dimensões, facilitando o seu estoque ou processo de acabamento após o corte.
- Inexatos – as peças de uma mesma tira podem ter larguras diferentes.
Os cortes em 3 fases são chamados também de Cortes Z. Os da 4ª. fase recebem o nome de Cortes W.
Usar planos de cortes com mais ou menos fases pode ser uma definição técnica ou uma decisão estratégica. Se for definição técnica, geralmente não há o que fazer. Para cortes unidimensionais, do tipo slitter, por exemplo, o plano terá de ser, naturalmente, de uma única fase. Seccionadoras automáticas também costumam restringir o número de fases e, assim, não há como configurar a opção livre no Corte Certo.
Já as decisões estratégicas passam pela pergunta: que custa mais caro para esta empresa, a matéria prima ou o processo de corte como um todo (energia, uso da máquina, tempo da mão de obra, etc.). Planos de corte em duas fases, por exemplo, em geral aceleram muito o processo de corte, mas o rendimento da matéria prima raramente é excelente.