Customizar

Fora da maior parte dos dicionários brasileiros de 2012, customizar aparece no Caldas Aulete, de origem lusitana, de forma bem sucinta e com a ressalva de que o vocábulo não é bem aceito, visto que temos a palavra personalizar, em português.

Para quem faz pesquisas no Google, no entanto, a palavra é bem corriqueira.

Na acepção de personalizar, o termo deve ter vindo do inglês customize, que significa fazer alguma coisa de acordo com especificações do cliente (a palavra para cliente, em inglês, écostumer).

Mas pode ter vindo, sem escalas, diretamente do francês costume, que significa traje e que foi adotado no Brasil tal como está para dar nome ao terno sem o colete ou ao conjunto de saia e casaco (também chamado de tailleur). Isso porque o uso mais antigo e ainda mais frequente da palavra customizar em português está relacionado ao mundo da moda, para indicar roupas compradas prontas e depois modificadas para ficarem diferenciadas e exclusivas. Isso é a customização no mais perfeito sentido de personalização – e que também pode ser aplicada a outros produtos, como os automóveis.

No caso dos softwares, ou falando mais especificamente do Corte Certo, a customização vai além da modificação ou adaptação do programa ao gosto ou à necessidade de alguém. Não existe, para o Corte Certo, a personalização para o atendimento a um único cliente, porque o programa é desenvolvido para atender a grandes grupos de clientes com necessidades comuns.

Quando entra a solicitação de desenvolvimento de um requisito qualquer, a pedido de determinado cliente, essa solicitação passa por duas peneiras: a da viabilidade técnica e a daviabilidade comercial.

A primeira análise considera, basicamente, questões como clareza do escopo, prazos, prioridades existentes, flexibilidade do processo de desenvolvimento, competências, know-how existente ou, ainda, se a solução pedida é a melhor ou se deveria ser repensada, quando não vetada. Por exemplo: de que forma a nova solução irá interagir com o conjunto de funcionalidades pré-existentes – poderá causar lentidão ou qualquer outra forma de prejuízo ao desempenho do programa?

Já o estudo de viabilidade comercial leva em conta, em primeiro lugar, se a solução beneficiará a um número tido como suficiente de clientes, agregando com isso mais valor ao produto. Analisará também, prioritariamente, se ela não tirará o software de seu foco mercadológico – se todas as solicitações feitas ao longo dos últimos anos para o Corte Certo tivessem sido atendidas, a esta altura ele já teria se transformado em um software de gestão administrativa. Levantará custos e estimará preços ao cliente solicitante para que a tarefa suba na lista de prioridades. Independentemente de o cliente estar pagando pelo que precisa com maior urgência, a nova solução será incorporada às novas versões a serem entregues a todos os novos clientes ou clientes com direito a receber atualizações.

As customizações no Corte Certo surgem para atender:

  • Novas exigências de processos administrativos ou de manufatura
  • Novas tecnologias
  • Melhorias em funcionalidades já existentes

Alguns exemplos mais comuns:

  • Integração com máquinas de corte
  • Envio ou importação de dados para softwares de gestão ou de projetos
  • Aumento de restrições
  • Aumento de colunas para comportar mais dados para etiquetas
  • Ampliação de limites

As customizações, para o Corte Certo, são imprescindíveis passos de desenvolvimento que se acumulam diariamente conferindo ao programa íntima relação com o mercado e mantendo-o sempre inovador. Hoje se pode afirmar que se algo existe no Corte Certo é porque o mercado solicitou.

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